sábado, 18 de setembro de 2010

Padre Zygmunt Frackowiak reflete sobre o mês da Biblia.Confira!

Entrevista com o Padre Padre Zygmunt Frackowiak



Padre Zygmunt Frackowiak reflete sobre o mês da Biblia.Confira!

1- Gilberto: Em quanto tempo a Bíblia foi escrita? Que é seu organizador?

Padre: Zygmunt
A Bíblia não foi escrita de uma só vez. Levou tempo, mais de mil anos. Começo em torno do ano 1250 antes de Cristo e o ponto final só foi colocado cem anos depois do nascimento de Jesus. A Bíblia não caiu pronta do céu. Ela surgiu da terra, da vida do povo de Deus. Surgiu com fruto da inspiração divina e do esforço humano. Quem escreveu foram homens e mulheres como nós. A Bíblia é fruto, ao mesmo tempo, do céu e da terra, da ação gratuita de Deus e do esforço suado dos homens.

2- Gilberto: Muito se fala em livros apócrifos. O que são?

Padre: Zygmunt
Todos os livros da Bíblia são inspirados por Deus. Apócrifos são aqueles livros que não fazem parte da Bíblia. Isto é, que foram escritos sem inspirações divina.

3- Gilberto: Quais as diferenças entre a Bíblia dos católicos e dos protestantes?

Padre: Zygmunt
A Bíblia Católica contém todos os livros inspirador por Deus que são 73 ao todo 46 do Antigo Testamento e 27 do novo testamento. A Bíblia protestante contém apenas 66 livros: Os 7 livros que faltam são Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, Primeiro Macabeus e o Segundo Macabeus. Também faltam os capítulos 10 a 16 do livro de Ester e os capítulos 3, 13 e 14 do Livro de Daniel. A Bíblia Católica apresenta na primeira pagina a palavra imprimatur ( ou " imprima-se" de um bispo), como garantia absoluta de que se trata da palavra de Deus autêntica e sem nenhuma alternação. Aquelas Bíblias que não tem na primeira página essa palavra ( imprimatur ) não são Bíblias católicas.

4- Gilberto: Qual a ligação entre o Antigo e o novo testamento?

Padre: Zygmunt
A unidade da Bíblia, apesar dos diversos livros, dos muitos autores e da distância de tempo entre eles, a na Bíblia uma maravilhosa unidade Essa unidade consiste nisso: no antigo testanentos é anunciado, o Messias, o Filho de Deus que devia vir salvar a humanidade. No Novo Testamento é narrada a historia e a doutrina do Salvador e de sua Igreja nascente.

5- Gilberto: Como começar a ler a Bíblia?

Padre: Zigmunt
Há muitos que pensam conhecer a Bíblia porque decoraram alguns versículos e ficam papagueando essas palavras, dando se ares de doutor em Sagradas Escrituras " É um o modo mais desrespeitoso de conhecer a Bíblia. O verdadeiro conhecimento da Bíblia se adquire aos poucos, pela leitura contínua, diária, meditada, refletida. A Bíblia é o livro da vida. Nela cada um encontrada a sua historia, o que deve fazer, como proceder, como deve amar, princípio e fim de todas as coisas e como pode se salva-se.

6- Gilberto: Como deve ser uma boa leitura da Bíblia?

Padre: Zigmunt
Sua leitura exige muito respeito, humildade e prudência Respeito: porque é Palavra de Deus e Palavra Santa Humildade: não pretendendo poder entender tudo o que há na Bíblia Prudência: nunca apegar-se a uma só frase, sem conhecer o texto todo e o contexto A imprudência de muitos ao ler a Bíblia levou-os às mais tristes heresias..

7- Gilberto: Qual é a importância de Maria na Bíblia?

Padre: Zigmunt
Há dois mil anos, que homens apóstolos de Cristo, Santos, doutores da Igreja, virgens, mártires, papas e monges traçaram o caminho para chegar a Jesus, única fonte de todo bem. Mas eles souberam sempre amar ardorosamente, como João, aquele dia, aos pés de Jesus na cruz, Aquela que com alegria os leva ao seu filho. Que não honra a mãe, sem dívida alguma, despreza o filho. E a escritura diz: "Honra teu pai e tua mãe". Inspirada pelo Espírito Santo. Maria diz: "Doravante todas as gerações me chamarão bem aventurada (Lucas 1,48) Cumprindo estas profecias Bíblicas e repetindo, com respeito e amor da "Ave Maria" , a saudação do anjo Gabriel e de Isabel, os católicos seguem, coerentemente, as indicações da Bíblia. Até no sentido humano seria um reducionismo e um empobrecimento da expressão da nossa fé dirigir-se e cultivar apenas e somente a Deus.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Congregação da Ressurreição

Fundador
Bogdan Janski
A Congregação da Ressurreição é uma comunidade religiosa de padres, diáconos permanentes e irmãos que trabalham em paróquias e institutos nos seguintes países do mundo: Austrália, Áustria, Bermudas, Bolívia, Brasil, Bulgária, Canadá, Alemanha, Israel, Itália, Polônia, Eslováquia, Tanzânia, Ucrânia e Estados Unidos. A Congregação é organizada em três províncias administrativas (Ontário-Kentucky, Estados Unidos da América e Polonesa) e uma região ( Sul-Americana), com a Casa Geral localizada na cidade de Roma.
Nossa comunidade religiosa teve inicio em Paris, França, no dia 17 de fevereiro de 1836, sob a liderança de Bogdan Janski. A comunidade se desenvolveu a partir do ambiente social do Grande Êxodo Polonês que aconteceu depois da Insurreição de Novembro de 1830, e nasceu das necessidades espirituais deste ambiente. Janski se tornou o apóstolo leigo líder dos imigrados poloneses em França. Este empreendimento obteve um grande sucesso e perseverança a ponto de guiar muitos imigrados à renovação de suas vidas religiosas e até ao sacrifício de si mesmos por Deus e pelas outras pessoas.
Depois da morte do nosso fundador no dia 02 de julho de 1840, seus discípulos sob a direção de Pedro Semenenko e Jerônimo Kajsiewicz, co-fundadores da Congregação, continuaram a desenvolver as suas idéias e a viver em comunidade. No domingo de Páscoa, 27 de março de 1842, juntamente com cinco outros clérigos, eles professaram os seus primeiros votos nas Catacumbas de São Sebastião em Roma. Eles desejavam dedicar-se ao Senhor Ressuscitado e portanto se chamaram "Irmãos da Ressurreição".



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O Papa João Paulo II


"Como membros de uma Congregação dedicada à renovação da sociedade através de uma vida marcada pelo Mistério Pascal, proclamais com grande fervor a presença do Salvador em meio às pessoas, hoje e em todos os tempos. O mundo precisa do vosso testemunho e zelo apostólico. Eu vos encorajo em vossa tarefa e vos asseguro que sois sempre recordados em minhas orações”.



João Paulo II

Papa: bispo de Roma

4 de janeiro de 1987



Nossa Senhora de Guadalupe
A história diz que a Virgem Maria enviou o índio Juan Diego ao Bispo Franciscano Frei Juan de Zumárra, para pedir a construção de uma Igreja. Todavia, o prelado não quis dar crédito à mensagem. Em conseqüência, a Virgem concedeu ao Bispo sinais irrefutáveis da autenticidade da notícia.
Como o Bispo pediu provas, certo dia Juan Diego solicitou audiência ao Prelado e, chegando à presença do mesmo, disse: “Senhor Bispo, fiz como pedistes...Disse à Senhora que prometi trazer-vos o sinal solicitado. Ela compreendeu a vossa prudência e acolheu o pedido com benevolência. Muito cedo, hoje de manhã...ela me mandou ao cume da colina...Eu sabia que lá nunca houvera flores, mas não duvidei das palavras da Senhora. Quando cheguei ao lugar indicado, parecia-me estar no paraíso. Havia lá grande variedade de rosas de Castela, todas reluzentes por causa da geada.
Eu as colhi e as trouxe para a Dama; ela mesma as tou em suas mãos e colocou-as no meu poncho, para que vo-las trouxesse. Ela me disse por que é que eu tinha de fazer isso. Eu o fiz para que vejais nessas flores o sinal solicitado e executeis o pedido da Senhora. Ei-las, tomai-as”.
Diego abriu então o manto branco que trazia fechado sobre o peito. Enquanto as rosas se espalhavam pelo chão, apareceu, de repente, sobre a veste, a magnífica imagem da Virgem Maria, exatamente aquela que se pode ver ainda em nossos dias na Igreja de Tepeyac, com o título de Gadalupe. Vendo-a, o Bispo e todas as pessoas presentes caíram de joelhos, considerando-a com admiração por muito, profundamente tocados e comovidos com aquilo que viam.
É essa imagem que tem nos olhos os traços do índio, do Bispo e da comitiva Episcopal, como se a Virgem estivesse presenciando a cena da revelação da Imagem.
No Século XX esta imagem foi submetida a vários exames científicos, os quais, pesquisadores e Cientistas ficaram surpreendidos. Vejamos algumas observações e pesquisas realizadas:
É bom observar que este tecido esteve exposto durante séculos aos rigores do calor, da poeira e da umidade. Mesmo assim não se desfibrou, nem desvaneceu a Policromia. A imagem está em um tecido confeccionado com fibra de Ayate, espécie Mexicana que se decompõe aos 20 anos aproximadamente, mas o Avental já dura 450 anos sem se decompor.
Em conseqüência, uma amostra da pintura foi enviada ao Cientista Alemão e prêmio Nobel de Química RICHARD KUHN. Sua conclusão foi a seguinte: Os corantes da Imagem não pertecem nem ao reino vegetal, nem ao mineral nem ao Animal.
Uma outra pesquisa também foi feita pelos Norte-Americanos – Doutor CALAGAN da NASA e JODY B. SMITH, Catedrático em filosofia da Ciência. Foi feita uma análise fotográfica com Raios Infravermelhos. As conclusões foram as seguintes:
1) O Ayate não possui preparação alguma, o que torna inexplicáveis, à luz dos conhecimentos Humanos, que os corantes impregnem fibra tão inadequada e nela se conservem.
2) Não há esboços prévios, como os descobertos pelo mesmo processo nos quadros de pintura como: VELASQUEZ, RUBENS, EL GRECO e TICIANO. A Imagem foi feita diretamente, tal qual a vemos, sem esboços nem retificações.
3) Não há pinceladas. A técnica empregada é desconhecida na história da pintura. É inusitada, incompreensível e Irreptível.
m outro exame foi feito por um Oftalmologista de nome Hispano-Francês, TORIJA LAUVOIGNET, com um Oftalmoscópio de alta potência a pupila da imagem, e observou, maravilhado, que na Íris se via refletida uma mínima figura que parecia o busto de um homem.
O Cientista ASTE TONSMAN, cuja profissão era captar as imagens da Terra transmitidas do espaço pelos satélites artificiais, “Digitalizou”, no ano de 1980, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, e os resultados foram surpreendentes. Os pormenores que se observaram na Íris da Imagem são: Um índio Perante um Franciscano; o próprio Franciscano, em cujo rosto se vê escorrer uma lágrima; uma pessoa muito jovem, tendo a mão sobre a barba com ar de consternação; um índio com o torso desnudo, em atitude quase orante ; uma Mulher de cabelo crespo, provavelmente uma Negra, serviçal do Bispo; um varão, uma mulher e umas crianças com a cabeça meio raspadas; e mais outros religiosos vestidos com hábito Franciscano.
Foram feitos também estudos Iconográficos para comparar estas figuras com os retratos conhecidos do Arcebispo Zumárra e de pessoas do seu tempo ou do lugar. O que é radicalmente impossível, é que num espaço tão pequeno como a córnea de um olho, situada numa imagem de tamanho aproximado ao natural, um miniaturista tenha podido pintar aquilo que foi necessário ampliar duas mil vezes para que pudesse ser percebido.
A Igreja Católica deixa a critério de cada um aceitar ou não as respectivas narrações. As que se referem a Nossa Senhora de Guadalupe têm forte cunho de veracidade, dados aos estudos científicos.
Deus seja louvado pelos sinais que se digna de dar aos homens, para manifestar a sua presença e providência, no mundo conturbado em que vivemos !

Fonte: "Católicos Perguntam"
Estevão Tavares Bettencourt, O. S .B




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Cronica



Mimi, a Gatinha que Ri
Mimi, a Gatinha que RiMuitas vezes, somos surpreendidos por fato que jamais imaginaríamos o tamanho de sua importância.É o caso da existência de uma gata que, de forma dócil e alegre, chega bem pertinho quando alguém invoca Mimi. Existência por demais importante para a vida de um companheiro de trabalho.Era uma bela tarde de início de inverno. Numa igrejinha celebrava-se o casamento de Francisco, nome que o pai lhe dera como gratidão ao rio que banhava a cidade de onde fizera, por escolha própria, o seu mais recente movimento nômade.A maioria dos presentes deveria estar se sentindo curiosa ou incomodada com as razões que levaram os noivos a escolher Mimi como par para o sobrinho de Francisco, que caminhava em direção ao altar levando as alianças, orgulhoso e compenetrado.Para sua irmã e para meia dúzia de amigos mais íntimos era mais que justo e razoável.Lembrei-me de um fim de expediente de trabalho e da expressão estampada no rosto de Francisco. Puxou uma cadeira e sentou-se ao lado de minha mesa de trabalho e desandou a falar:“mano velho, companheiro “porreta”, encontro-me numa situação como aquela em que uma bruta cólica nos aperta e é urgente aliviar.”Percebi que deveria: interromper minha organização de final de dia de trabalho; adiar meu retorno para casa; e permanecer ouvindo sem fazer qualquer interrupção. Assim foi feito e Francisco continuou aliviando.Vez por outra visito minha irmã, que adotou uma gata – Mimi. A gata foi adotada a partir do dia quando surgiu muito mal tratada e com todo o corpo tomado por queimaduras.Sei que deves estar pensando: mas porque Mimi leva-me à necessidade de aliviar?O fato é que apesar de perceber a extrema docilidade de Mimi, não conseguia acariciá-la, motivado por um receio de ser agredido. Era como se alguma coisa dentro de mim avisasse que seus dentes e suas garras estavam se preparando para me atacar.Sabemos que se não existem causas objetivas. São causas subjetivas que justificariam aquele receio.Os miados de Mimi sempre têm objetivo ou de pedir ou de reclamar. Mia para pedir: para passear; para comer; para que escovem seu pelo; e principalmente para que lhe façam afagos.Mia para reclamar quando alguém pega ou usa alguma coisa do lar de quem a socorreu, a adotou e a protege.Extremamente comunicativa, Mimi mia o dia todo, ou seja pede e reclama a cada hora.Os miados de Mimi testemunharam as visitas que fiz a irmã do peito, que foram sempre acompanhadas pela pergunta: que causas subjetivas existiriam para aquele medo irracional?Percebi que fizera muito bem em adiar meu retorno para casa e me transformar no melhor dos ouvintes.Ansioso, como se não quisesse perder tempo nem para respirar, continuou: numa dessas visitas, contemplava os olhos amarelos de Mimi com suas pupilas verticais negras e lindas, quando me surpreendi afagando seu pelo rajado de grafite e amarelo limão. Súbito, como um raio, fui invadido por imagens distantes.Francisco, companheiro de trabalho, que sempre refletia franqueza e espontaneidade, passou a ter uma expressão semelhante ao enxadrista quando não consegue dissimular as jogadas que antecedem o “cheque mate”. Como se quisesse preparar o ambiente para finalizar aquele desabafo, passou a contar fatos de sua vida.Tivemos uma vida nômade em função da profissão de meu pai. Uma das nossas primeiras mudanças nos tirou de uma ilha paradisíaca do nordeste para um subúrbio do Rio de Janeiro.Foi muito fácil perceber aquela alteração na forma de falar, quando somos tomados pela emoção. Entretanto, nem isso o fez fazer uma pequena pausa para respirar mais fundo e garantir a continuidade do desabafo.Acredito que ainda nem completara meus quatro anos, mas foi naquela ilha que um gato, Pio, cópia da Mimi, foi meu companheiro, segurança, meu melhor brinquedo e até o confidente das fantasias naturais que elaboramos naquela fase da vida. Com a viagem necessária àquela mudança, a separação, a perda e o sofrimento.A invasão dessas imagens distantes indicou não só as causas subjetivas para meu medo irracional diante da imagem da dócil Mimi, mas, também, para minha forma solitária de viver. Venho vivendo da mesma forma que Mimi que, escaldada ficou com medo de água fria.Levantou-se da cadeira, abriu os braços e com aquela expressão de quem havia aliviado as cólicas, continuou em risos: mano velho, companheiro porreta, é como estivesse nascendo outra vez! Encerrei uma espécie de inverno instintivo e estou iniciando uma primavera colorida pela razão.Fora impedido de escutar o sim do companheiro Francisco por minhas lembranças daquele final de expediente. Lembranças interrompidas pelo seu sobrinho, muito mais descontraído de quando entrara, passando em frente ao banco em que me havia acomodado. Mimi, disciplinada e com a elegância felina, reduziu seu ritmo, olhou para minha direção, esboçou um movimento como se fosse miar, mas em vez disso, altiva, sorriu como quisesse, em vez de pedir ou reclamar, demonstrar estar ciente de sua importância para vida de Chico. MimiMimi gata escaldadatem medo de água fria,mia por quase nadae por tudo também mia.Mimi é uma gatinha,que mia para pedir,mia pra ser maquiada,e pro colo dormir.Miados pr’aqui,miados pra lá,Mimi gatinha espertasó falta falar.Mimi gatinha espertasó falta falar.Mimi é uma gatinha,que quase fala e ri,nada aprende, mas ensinaque quem chega, vai partir.Mimi é uma gatinha,que mia pra reclamarsai que essa cama é minha,e é bem outro o teu lugar.Miados pr’aqui,miados pra lá,Mimi gatinha espertasó falta falar.Mimi gatinha espertasó falta falar.
J Coelho
Publicado no Recanto das Letras em 10/02/2009Código do texto: T1432202